Cultura e Comunicação Organizacional, um olhar estratégico sobre a organização
Editora: Difusão
Esta obra aborda a comunicação corporativa por meio da gestão de pessoas. ultrapassa a racionalidade técnica das ações e traça um paralelo reflexivo entre a visão de mundo e a evolução das organizações. assim, traz ao leitor o estudo da cultura, seus significados e conceitos para, finalmente, levá-lo a um olhar estratégico sobre a organização.
Comunicação e Organização: Reflexões, Processos e Práticas
Editora: Difusão
Este livro destina-se ao enfrentamento das delimitações de campo – notadamente, administração e relações públicas; estudos organizacionais e comunicação organizacional, impulsionando e dando contribuição efetiva aos estudos multidisciplinares do fenômeno social da comunicação organizacional. dividido em 3 partes, a primeira, dedicada a proposições teóricas, a segunda pretende concentrar-se em processos de comunicação e a terceira, mescla o olhar histórico e autocompreensivo de organizações com destacada lição de vida organizacional.
Faces da cultura e da comunicação organizacional
Editora: Difusão
As descobertas deste livro permite mapear de forma profunda as diversas relações que são produzidas em um ambiente empresarial e que se fundamentam nas perspectivas como: visão, missão, políticas e valores; liderança e poder; linguagem e símbolos; comunicação organizacional e suas áreas, redes formais e informais, caminhando em direção à comunicação estratégica; aprendizagem e conhecimento; inovação e mudança organizacional.
Faces da cultura e da comunicação organizacional
Editora: Difusão
Este livro promete trilhar o caminho exitoso do primeiro volume e se transformar em auxiliar indispensável nos estudos acadêmicos e profissionais desses dois elementos, a comunicação e a cultura e de suas interações teóricas e práticas com os cenários organizacionais.
Redes Sociais, Comunicação, Organizações
Editora: Difusão
A potencialidade das redes sociais altera as práticas tradicionais da comunicação organizacional, pois sua lógica está ancorada nas relações interacionais e modifica a articulação entre organizações e sociedade, redimensionando relações de poder, níveis e estratégias de visibilidade, circulação de informações e suas implicações na formação de opinião pública e imagem-conceito.
Comunicação, discurso, organizações
Editora: Difusão
Comunicação, discurso, organizações vem atender à necessidade de ampliar o conhecimento da área sobre as teorias do discurso e sua importância para os estudos de comunicação e relacionamento organizacional, bem como para fomentar reflexões e o desenvolvimento de novas pesquisas nesse campo.
Gestão da Reputação
Editora: Aberje Editorial
A obra “Gestão de reputação: risco, crise e imagem corporativa” reúne 24 profissionais experientes da área de comunicação empresarial, partilhando suas vivências e refletindo sobre o papel e desafios do setor, com o propósito de levar conhecimento, conselhos e orientações aos profissionais de comunicação e líderes corporativos sobre a importância da prevenção de crises nas empresas.
A ideia de organizar este livro, nasceu, sobretudo, da minha inquietação e inconformismo em concluir que, diante de uma crise de reputação e imagem, nós profissionais da comunicação agimos muitas vezes como bombeiros, apagando incêndios, mitigando os danos e perdas ocorridas no processo.
Diz o ditado que prevenir é o melhor remédio. E isso é sábio. Estamos na era da prevenção, do não deixar acontecer, de criar processos para que o pior não aconteça.
Segundo Warrent Hope, em seu livro Introdução ao Gerenciamento de Riscos, risco significa incerteza sobre a ocorrência ou não de uma perda ou prejuízo, e a forma de se controlar os riscos é através do seu gerenciamento. Ser capaz de gerenciar o risco significa “tentar evitar perdas, tentar diminuir a frequência ou severidade de perdas”.
Entre os riscos que podem ser prevenidos estão os acidentes, que, além de causar prejuízos econômicos e à imagem das empresas, têm potencial para causar danos irreversíveis para toda a sociedade e ao meio ambiente. Há grandes exemplos na história da humanidade como a ameaça de vazamento na usina nuclear Three Mile Island, nos EUA, em 1979, passando pelo acidente nuclear em Chernobyl, em 1986, o naufrágio do petroleiro Exxcon Valdez, na costa do Alasca, em 1989, e o vazamento de óleo no Golfo do México, em 2010, na plataforma operada pela empresa BP.
No Brasil, em 2015, acompanhamos perplexos o rompimento da barragem de rejeitos da mineradora Samarco que cobriu de lama o distrito de Bento Rodrigues, pertencente ao município de Mariana, em Minas Gerais. Foram 62 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, o maior desastre do gênero da história mundial, que destruiu o ecossistema aquático do rio Doce, afetando a economia pesqueira e causando a morte de 19 pessoas.
Tomando esse caso como exemplo, fico estarrecida em pensar como um trabalho sério de prevenção poderia ter impedido esse desastre ambiental. Sabemos que as grandes empresas são experts em fazer gestão de riscos. Para isso existem as consultorias externas, as poderosas áreas de finanças e também a área de comunicação institucional ou corporativa. Mas em última instância, são os conselhos e diretorias que tomam a decisão final e definem os rumos da gestão de risco.
As questões regulatórias e as suspeitas de fraudes (compliance) também colocam em risco a reputação e as finanças corporativas como o escândalo que ficou conhecido como Dieselgate: a Volkswagen, maior fabricante de automóveis do mundo, líder de vendas no primeiro semestre de 2015 e orgulho nacional na Alemanha, viu sua imagem e reputação abaladas por conta de uma fraude contra as normas nacionais de controle de poluentes. O caso foi revelado pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (EPA).
Um total de 11 milhões de veículos, movidos a diesel, fabricado não apenas pela Volkswagen, mas também pela Audi, Škoda, Seat e Porshe, traziam em seus componentes um software que mascarava os testes de poluição realizados nos EUA.
O então presidente da empresa desculpou-se publicamente e deixou o cargo assumindo a responsabilidade pelo escândalo que prejudicou enormemente a reputação da empresa. Hoje essa fraude já custou mais de 18 bilhões de euros em compensações e custos legais, segundo reportagem de William Boston do The Wall Street Journal.
Não teria sido melhor agir corretamente e evitar essa crise de reputação? Será que o diretor mundial de comunicação e reputação tinha conhecimento dessa fraude? Havia uma gestão de riscos na empresa? Sem sombra de dúvida, a resposta é sim.
Sabemos que 85% das crises estão instaladas dentro de nossas empresas. E nós, diante desse fato, como atuamos? Temos feito nosso “dever de casa” com relação à gestão dos riscos reputacionais? Estamos montando análises, fazendo pesquisas, nos preparando e agindo efetivamente para desconstruir propostas e iniciativas, que eventualmente poderão gerar uma crise? Sabemos atuar na prevenção de uma crise de reputação? Levamos todos estes dados e fatos ao conhecimento dos altos executivos, o chamado C-level, e demonstramos as possibilidades de impactos negativos para comunidades, colaboradores, clientes, fornecedores, governos e todos os públicos que cercam a empresa?
Os CFOs e áreas financeiras já lideram o processo e estão ficando experts nessa função fazendo periodicamente análises de riscos de mercado, de crédito, liquidez, operacional, legal etc.
Segundo Nassim Taleb, autor de A Lógica do Cisne Negro, acontecimentos de baixa probabilidade e alto impacto, praticamente impossíveis de prever – o que ele chama de “cisnes negros” – são cada vez mais comuns. Por causa da internet e da globalização, o mundo virou um sistema complexo, formado por uma trama enredada de relacionamentos e outros fatores interdependentes. Com a complexidade, surgem não apenas mais cisnes negros, mas fica impossível prever até acontecimentos ordinários. A única coisa que dá para prever é que a empresa que ignorar cisnes negros vai afundar.
Na minha experiência, é no nascedouro de uma informação ou de um plano de negócio, discutidas em reuniões fechadas, é que se pode colocar e barrar uma ação, que, futuramente, poderá destruir ou arranhar a reputação da empresa. Penso ser necessário que nos posicionemos como estratégicos, hábeis, mais propositivos, consultores, mais proativos para convencer a alta direção da organização a adotar uma política de gestão de riscos reputacionais, criando e mantendo um inventário de riscos e consequências, investindo na avaliação e na organização, a priori, de ações preventivas.
Dessa forma, nada formal e estruturada, e diante de tantos questionamentos, nasceu a ideia deste livro, que reúne profissionais experientes do setor de comunicação, partilhando suas vivências e refletindo sobre sua atuação profissional com o propósito de levar conhecimento, conselhos e orientações aos profissionais de comunicação e líderes corporativos sobre a importância da prevenção de crises nas empresas.
Gostaria muito que este material trouxesse um pouco da nossa essência, um extrato do que somos, dos desafios que vivemos com erros e acertos, usando de muita franqueza, autenticidade e transparência.
Boa leitura! Elisa Prado
Comunicação Interna – A força das empresas
Editora: Aberje Editorial
O segundo volume da série “Comunicação Interna – A força das empresas” é integrado por 17 artigos de executivos de mercado e estudiosos do tema. As reflexões mostram a comunicação interna adicionando valor ao negócio para alcance de resultados de engajamento e produtividade e atuando fortemente para minimizar impactos na gestão de mudanças organizacionais. Ainda aborda compromisso da liderança como um dos fatores mais importantes na implementação de grandes transformações no ambiente empresarial. São assinadas por Paulo Nassar, que também é o organizador, e por Abílio Martins, Amauri Marchesi, Elisa Prado, Elza Jardim, Helena Catharina Lyrio de Carvalho, .José Eustáquio Oliveira de Souza, Malu Weber, Márcio Polidoro, Marcos Antônio de Paiva Marçal, Marlene Marchiori, Paul Edman de Almeida, Paulo Henrique Leal Soares, Pedro Luiz Dias, Sérgio Lapastina, Suzel Figueiredo e Yara Peres.